segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Isso é só o fim...

O mercado vive momentos de alta adrenalina. As causas e efeitos do conturbado cenário econômico americano e europeu têm tirado o sono do resto do mundo, mesmo quando tudo parece calmo. Conversei com um amigo do setor financeiro, nesta semana, e ele parecia um timoneiro em mar bravo, sem saber se olhava para a bússola ou para o horizonte.
Alguns profissionais do setor financeiro, mesmo conscientes dos problemas que o mundo vem enfrentando, acreditam que pelo menos no Brasil, o caso é mais de extrapolação das notícias, ou seja, a culpa é da mídia. “Malditos jornalistas que teimam em ficar noticiando o caos como se fossem cavaleiros do apocalipse”, diria um deles. Porém, esquecem que a mídia funciona como um espelho que revela todos os temores e dissabores do mercado ao menor sinal de alerta em qualquer parte do país. A bola de neve pode ter crescido além do esperado, porém, não foi a mídia que deu o pontapé inicial.
O conselho que dei a este amigo é que reinvente o cenário atual; use e abuse da criatividade para oferecer novos e velhos serviços; acalme os ânimos de seus clientes com informações pontuais, precisas e confiáveis; trabalhe a comunicação com o mercado de maneira positiva, buscando ressaltar os diferenciais competitivos que possa oferecer; enfim, dê os indicativos necessários para que os consumidores voltem a consumir normalmente, sem a preocupação de acordar com o mundo em frangalhos.
Uma comunicação bem feita pode reforçar práticas positivas, incentivar vendas, atrair novos e velhos consumidores, reposicionar produtos e serviços, criar novos nichos de mercado. Mas, acima de tudo, pode criar uma atmosfera positiva que fortaleça os mecanismos de satisfação de todos, e todos querem sempre a mesma coisa: a melhoria contínua em todos os aspectos... e não o fim.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Gestão de marcas

Durante o painel “A Marca na Agenda do CEO”, no MaxiMídia, foi apresentada pesquisa da Troiano Consultoria de Marca com 50 presidentes de empresas, na qual 85% deles concordam que a marca é o ativo intangível mais valioso da empresa. Dentro desse conceito é fácil perceber porque as grandes empresas estão cada vez mais investindo na manutenção de suas marcas. O caso da Alpargatas, por exemplo, tem investido 12% de seu faturamento bruto anual em Marketing.
Atrelado a competência de resultados alcançados através da gestão de marcas, as empresas têm constatado que em momentos propícios de mercado uma marca bem trabalhada tem maior facilidade de penetração de mercado, maior aceitação por parte do público e respeito pela comunidade. São aspectos que favorecem a venda e consolidação mercadológica. Já quando o mercado está em crise, os investimentos em gestão de marcas também se mostram oportunos, visto que uma reputação forte e admirada é altamente favorável ao enfrentamento das dificuldades do mercado como um todo.
Dentro do leque de ações que uma empresa tem de desenvolver para ampliar a percepção das pessoas sobre suas marcas, é importante destacar a questão da responsabilidade social e ambiental, fator que há sete anos não era percebido com tanto afinco. Hoje, o consumidor em geral tem esta como uma de suas preocupações na hora da decisão de compra. Portanto, as empresas devem estar antenadas e promover ações e programas que correspondam às expectativas do mercado.
A política de comunicação interna deve ser cada vez melhor trabalhada, pois é responsável por lidar com o primeiro público da empresa, e talvez, o mais importante. São os funcionários os grandes responsáveis pela multiplicação de informações, pela geração de produtos e serviços altamente qualificados para atender a demanda de mercado, são os porta-vozes em variadas situações do cotidiano empresarial. São responsáveis por dar a resposta mais adequada ao ensejo dos clientes e sociedade como um todo.
Quando as ações de comunicação extrapolam os muros da empresa, então é preciso estar conectado às últimas novidades, apresentar uma comunicação de ponta alinhavada com o público consumidor e também com a formatação que se quer dar à marca nos próximos anos. Campanhas institucionais, promoção de eventos, patrocínios, comunicação digital e todo tipo de comunicação geradora de expectativa é fator essencial para garantir o status quo da marca corporativa e intesificar a gama de negócios da empresa. Todo o investimento é baixo em função do que se pretende conquistar.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Novo pool de comunicação

A A! Comunicação e a KFL estão se associando para oferecer um novo pool de serviços aos clientes e buscar novas fatias de mercado. As empresas atuarão em conjunto oferecendo serviços de propaganda, comunicação empresarial, assessoria de imprensa, campanhas políticas, consultoria, planejamento estratégico da comunicação, marketing e comunicação digital.
Laércio Pimentel, César Dias e Gustavo Nitzsche (diretores) conduzirão a agência com aplicações voltadas para o mercado de seus clientes, ampliando a oferta de produtos de comunicação que facilitem o relacionamento com pessoas de vários segmentos. O objetivo é dinamizar a marca, produtos e serviços dos clientes com propostas ousadas e contundentes.

A!+KFL
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11 5531-9661 / 11 5092-3687
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sábado, 20 de setembro de 2008

Comunicação digital em pauta

O processo de comunicação entre as empresas e o mercado é um caldeirão em efervecência. Não podemos dormir e acordar pensando que estamos com a missão cumprida frente às necessidades diárias dos consumidores. É preciso sempre mais. É preciso estar antenado com as novas ferramentas que surgem e, principalmente, saber fazer uso dessas ferramentas.

Um exemplo palpável disso é o sistema de bluetooth, um dos mecanismos digitais que tem larga aplicação dentre os jovens e que ainda está sendo pouco utilizado pelo mercado. As propostas ainda são muito simples e comedidas. É preciso mais visão de marketing e uma boa dose de ousadia de propaganda.

Particularmente, nossa agência está fazendo aplicação do sistema de bluetooth para candidatura política, é um mecanismo excelente para conversar com os jovens em portas de faculdades, bares, baladas e outros eventos de porte, com grandes concentrações de pessoas. Mas não é só um processo de transmissão de dados, é também um novo formato de comunicação, gerando expectativas, interatividade e apresentando novidades para o mercado de maneira seletiva e atrativa.

Sair na frente com novas propostas, com ousadia na concepção de comunicações de vanguarda e interatividade com o público é o grande desafio dos profissionais de marketing e dos comunicadores em geral. As empresas devem ter visão para atender aos anseios desse novo mercado que se projeta pelo mundo digital.

Pensar a comunicação de ponta apenas calcado na formatação dos sites e portais de internet já é coisa do passado, é preciso olhar as diversas mídias que se apresentam e criar novas formas de interação com os públicos, estreitando os campos de relacionamento e intensificando o nível de mensagens e de credibilidade dos produtos e serviços oferecidos.

Aparelhos celulares são ferramentas pouco utilizadas pelos comunicadores brasileiros, que na maior parte das vezes esperam pelas novidades advindas dos mercados europeus, asiáticos e americanos. Entretanto, temos plenas condições de criar e propor interatividade através dos programas que já são conhecidos, com um planejamento estratégico inteligente e campanhas desafiadoras. Basta atenção para as portas que estão abertas e que precisam ser transpostas de maneira inteligente e criativa.

A comunicação digital é um caminho sem volta, com tendência a crescer absurdamente, portanto, devemos saber lidar com o desafio e criarmos novas plataformas de trabalho para surpreender positivamente o mercado.

domingo, 17 de agosto de 2008

O que se projeta nem sempre é o que se apresenta

Quantas vezes a gente tenta explicar uma determinada situação e a pessoa parece entender, no entanto, percebe-se ao longo do tempo que o entendimento não aconteceu. Isso também acontece quando estamos trabalhando a imagem de uma empresa. Muitas vezes o que projetamos não é o que é percebido.
Ao longo do tempo tenho visto muitos casos em que os executivos de uma determinada organização acreditam piamente que sua empresa é um exemplo de supremacia no mercado de atuação e, por isso mesmo, deve estar acima do bem e do mal. Entretanto, quando consultamos seus clientes, fornecedores e outros formadores de opinião, percebemos que não é lá bem assim. O que fazer em tais momentos? A primeira indicação, é trabalhar com a realidade de fato, ou melhor, com a realidade dos fatos. Não podemos tapar o sol com a peneira. É preciso encarar a situação de frente para tirarmos o melhor proveito dos desafios que se apresentam e propor soluções para tais casos.
Uma empresa que acredita fornecer os melhores produtos, mesmo quando o mercado diz o contrário, pode sofrer um perigoso revés a qualquer momento. A concorrência sempre está à espreita esperando uma oportunidade para mostrar quem é o novo rei do pedaço. Portanto, ter canais preciso para ouvir os clientes e o mercado em geral é uma forma inteligente de conduzir as melhores estratégias e tirar melhor proveito de oportunidades, corrigir problemas e demonstrar interatividade com os usuários de seus produtos e serviços.
Pessoal bem treinado para buscar informações precisas é condição sine qua non para o desenvolvimento de programas de interatividade com o mercado. São esses profissionais que estão no campo de batalha, na linha de frente e, portanto, estão mais capacitados para gerar as informações necessárias para a formatação de estratégias empresariais de sucesso.
Todas as informações coletadas devem ser avaliadas cuidadosamente e tratadas como rico material de trabalho, visto que é a ponte entre a empresa e o futuro dos negócios da organização. Os executivos devem ter mentes abertas para a auto-crítica empresarial, pois somente dessa maneira poderão encontrar as soluções desejadas pelo mercado e atingir os objetivos definidos pelo planejamento estratégico.

domingo, 20 de julho de 2008

O importante é se fazer entender

Desde os primórdios convivemos com o desafio constante de saber se comunicar com eficácia. Os primeiros homens foram descobrindo sistemas e formas de se fazer entender para dirimir dúvidas, promover a integração de grupos, unificar as ações para manter comunidades e assim por diante.
Nos tempos atuais dispomos de inúmeras ferramentas para estabelecer comunicação com nossos pares e também com aqueles que não conhecemos. A internet é o modelo mais recente ao qual ainda estamos nos moldando. Existe também uma série de ações sendo desenvolvida para equipamentos eletrônicos, tais como celulares, laptops, entre outros. Isto tudo faz do homem um ansioso não só por adquirir os equipamentos de ponta, mas também para aprender como utilizá-los. E neste mar de novidades, às vezes, nos esquecemos que tudo gira em torno daquela premissa dos primórdios: saber se comunicar com eficácia.
Empresas investem em diferentes e inúmeras ferramentas de gestão; desenvolvem diversos mecanismos de interação com os consumidores de seus produtos e serviços; os órgãos públicos e privados aplicam várias pesquisas para melhor entender às necessidades de seus clientes; e as pessoas buscam as novidades que se apresentam para se projetarem na sociedade e manter o status quo tão massificado pelos próprios mecanismos de divulgação.
É importante saber que a comunicação se fundamenta pela relação direta de uma ou mais pessoas. Quando você quer noticiar um aumento de salário não precisa de muitas ferramentas para se fazer entender. No entanto, noticiar o corte de vagas numa empresa requer mais do que simplesmente uma comunicação direta; é preciso também fazer com que as pessoas percebam o por quê daquela medida, quais seriam suas implicações se não fossem adotadas, quais problemas seriam evitados num futuro breve, qual seria o papel das pessoas que teriam seus empregos preservados, quais os planos da empresa, quais as metas a cumprir, como cada funcionário deveria contribuir para alcançar o objetivo planejado. Para tudo isso, é preciso reuniões com os líderes diretos, boletins informativos, publicações específicas, conteúdo eletrônico e uma gama de outros veículos que possam consolidar a informação em vários níveis, à exaustão. Assim, a comunicação acontece.
Portanto, quando ficar indeciso em relação ao que deve utilizar para efetivar a comunicação com seu interlocutor ou público específico, lembre-se de que o mais importante é se fazer entender. Portanto, vale de um simples comunicado até sofisticados programas eletrônicos. Tudo vai de sua necessidade, mas sem perder o básico: comunicar para se fazer entender, não para complicar.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

O que diferencia sua empresa da concorrência?

Todos os produtos são iguais? O que pesa na hora da compra? O preço é tudo? Estas e outras questões têm uma resposta: a marca. Cada vez mais empresários e especialistas do mercado têm percebido que o grande diferencial do século XXI é a marca.

As pessoas dão maior significado a produtos e serviços que tenham uma marca pré-estabelecida no mercado. É como se fosse um certificado permanente de garantia de qualidade, bons serviços e prestígio. Portanto, investir na manutenção e criação de marcas é premissa básica para a solidificação dos negócios. E não se trata apenas de marcas voltadas a simples comercialização de produtos diretamente ao consumidor. A política de comunicação também deve estar voltada à solidificação da marca institucional da organização, o que garante credibilidade sob as ações desempenhadas pela empresa.

A constituição de uma marca é composta de vários elementos de comunicação, cujo objetivo é agregar valor e dar brilho as ações realizadas pela empresa. O composto de comunicação que envolve a construção da marca vai desde a criação do logotipo até a realização de eventos, passando por comunicação interna, propaganda, branding, assessoria de imprensa, relações públicas, comunicação digital. O mais importante é ter tudo isso dentro de um plano que esteja interligado com o planejamento estratégico da empresa.

A composição de trabalhos de comunicação será vital para determinar qual será a imagem que o consumidor final e os demais públicos terão sobre a organização. É, pois, fundamental ter todas as ferramentas e ciências da comunicação integradas para dar maior força à formatação final de uma imagem singular que possa subsidiar produtos, serviços e todas as ações realizadas pela empresa.

Planejar e reavaliar o grau de interação da marca com os públicos é fator preponderante para a manutenção dos negócios. Com isso, a política de comunicação das empresas deve ter um capítulo especial para tratar do assunto com o esmero necessário. Uma marca bem cuidada é o maior ativo de uma empresa, é a garantia de suporte para bons negócios, ganhos de mercado, espírito de equipe, respeito, credibilidade e sucesso.

Gerenciamento de crises

No final de novembro de 2023, o mundo da inovação e inteligência artificial recebeu com surpresa a decisão do conselho consultivo da OpenAI...