sexta-feira, 13 de março de 2009

Comunicação aumenta ganhos

Segundo o filósofo e guru administrativo, Peter Drucker, 80% dos prejuízos empresariais são atribuídos a problemas de comunicação. Isto requer dizer que Comunicação não é despesa, é investimento.
Independente de época de crise, as empresas devem estar sempre preparadas para enfrentar as adversidades, superar desafios, fortalecer equipes, preservar ou aumentar a participação no mercado, desenvolver novos negócios e ver o que está além do horizonte.
A comunicação é vital para se obter tais resultados e aprimorar as relações humanas, sejam elas internas ou externas. O conceito de comunicação corporativa deixou de ser apenas uma dezena de ferramentas com a finalidade de levar informações para os funcionários ou mercado; é sem dúvida um instrumento valioso na melhoria de processos, produtos, redução de custos, aprimoramento da qualidade, motivação de equipes, fortalecimento de imagem, facilitação no trato com os diversos públicos, e por aí segue.
Potencializar o uso de diferentes ferramentas de comunicação é importante para aumentar o grau de interação entre os públicos, torna tudo mais ágil, com respostas pontuais às necessidades diárias, estimula os grupos funcionais a encontrarem respostas mais rápidas às demandas e estimula a criatividade em prol da empresa.
A empresa que segue a cartilha da boa comunicação sempre estará preparada para enfrentar as crises. É uma organização pronta para os desafios. Os funcionários não se abalam com os boatos e tampouco com as notícias ruins, pois sabem que o grupo é transparente e tem como responder às dificuldades do momento. Além disso, todos sabem qual é o objetivo da organização e como podem contribuir para o sucesso geral. Isso traz confiança organizacional e potencializa as ações para sair da dificuldade.
Portanto, é imperativo que se tenha um raio x da empresa e descubra quais são suas potencialidades de comunicação, quais são suas carências, como pode ser conduzido um trabalho estratégico de comunicação para todos os públicos, enfim, como melhorar o grau de relacionamento dessa empresa com os stakeholders. Afinal, o sucesso depende dessa conduta e do resultado obtido.

Comunicação como ferramenta estratégica para administração



O Planejamento Estratégico de uma empresa é o roteiro de viagem que fará durante sua existência. Ali estão depositados os objetivos, metas de crescimento, ações que deverão ser desenvolvidas por departamentos e profissionais, enfim, tudo que possa conduzir a empresa ao sucesso organizacional.
A comunicação surge como uma forte aliada no processo de sistematizar, convergir, motivar e reforçar conceitos e entendimentos acerca do que é preciso fazer para se alcançar os objetivos propostos num planejamento estratégico. O descritivo precisa ser disseminado e bem interpretado por todos os agentes funcionais da empresa para que, realmente, possa resultar em situações eficazes do ponto de vista organizacional.
Vamos imaginar que precisamos planejar uma viagem a outro continente. É necessário saber onde queremos chegar, como faremos a viagem, qual será o meio para chegarmos até lá, o que precisamos levar durante o trajeto, enfim, todos os cuidados que deveremos adotar para fazer uma viagem segura, num tempo razoável, com um gasto previsto no orçamento e, principalmente, que chegaremos ao local proposto. O planejamento estratégico funciona da mesma maneira para a empresa, pois define detalhadamente os passos que a organização deverá tomar para alcançar seus objetivos.
Para que tudo o que está descrito no planejamento estratégico aconteça a contento é preciso que todos os tripulantes dessa nave chamada empresa estejam familiarizados e integrados ao plano de viagem. Precisam saber a responsabilidade de cada setor e de cada profissional para que tudo aconteça da forma planejada.
É neste ínterim que a comunicação surge como força catalisadora para dar entendimento ao que foi traçado, reforçar conceitos e dinamizar ações no dia a dia, mantendo a moral da equipe elevada e recobrando o que precisa ser praticado diariamente – é a maneira de chegar lá!
Cada empresa, cada público tem uma necessidade específica de comunicação. É preciso identificar quais veículos e formatos devem ser criados para facilitar o intercâmbio entre empresa e funcionários. Dessa maneira, o processo de entendimento e desenvolvimento do planejamento estratégico fica mais fácil de ser assimilado e aplicado dentro das organizações, obtendo-se os resultados almejados.
A comunicação é fator crucial para o sucesso dessa demanda empresarial. Assim, as ferramentas disponíveis devem ser aplicadas com criatividade e sabedoria, a fim de atingir os propósitos presentes e futuros de cada organização.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Museu de grandes novidades



Quem lida há alguns anos com o mercado de produção editorial para empresas sabe muito bem que não há grandes novidades no setor. Layouts diferenciados, propostas editoriais diversificadas, papel assim-assado, emprego de cores etc., contudo, o que vale mesmo é a empatia que a publicação cria com seus leitores. Senão, vejamos, por que um tipo de leitor opta pela Folha de S.Paulo e não pelo Estadão, mais do que as questões de projeção gráfica e editoriais está a familiaridade que ele encontra com cada uma dessas propostas. Isso também vale para os demais meios de comunicação.
É sempre bom avaliarmos como cada publicação está sendo percebida pelos leitores, como estão recebendo e entendendo cada notícia, como estão sendo interpretados os temas propostos em cada edição, quais são as carências editoriais, enfim, o que faz o leitor empresarial estar mais perto das publicações.
Interpretação da cultura é fundamental para entender o mecanismo que está por trás do processo de empatia entre leitor e publicações. Muitas vezes, um projeto audacioso demais pode ser prejudicial ao entendimento e à própria comunicação em si. Do outro lado, uma empresa que tem a tecnologia de ponta como forte condutor de sua cultura não se contentaria em ter uma revista com características arcaicas, com notícias excessivamente corporativas, sem um fio de criatividade e audácia.
Como identificar qual é o projeto mais viável para a publicação de determinada empresa é uma questão básica de conhecimento sobre o público, sobre a própria experiência com outras organizações, e, claro, capacitação em comunicação para entender a diferença do que pode dar certo ou não em determinada corporação.
O espaço da Internet já nos permite navegar com maior criatividade, pois tudo ainda está em evolução. É possível criar novos programas, com novas características visuais e de interação com os internautas, aumentando a possibilidade de troca de informações e criando cada vez mais um elo entre os públicos. A interatividade é a chave-mestre de tudo.
Seja qual for o veículo de comunicação é sempre importante fazer a leitura correta do que podemos oferecer de melhor ao nosso público-leitor e como eles percebem tais mudanças, pois, as alternâncias decorrentes de projetos visuais e editorias, sempre podem ganhar novos formatos e ressurgirem com maior potencial diante daqueles que pensam já terem visto tudo.

O sonho da primeira página...



É comum quando somos consultados sobre o trabalho de assessoria de imprensa e ouvimos perguntas do tipo: Quando sairemos na capa da revista ...
Bem, primeiro é possível sair sim, desde que exista uma notícia que fundamente tal feito. Sempre digo que não somos políticos e nem devotos de santo, portanto, não podemos fazer promessas. Contudo, com um trabalho minucioso, dentro de uma ótica abrangente e metodologia própria é possível conseguir bons resultados em termos de exposição de imagem, melhoria de relacionamento e amadurecimento corporativo no trato com os jornalistas.
O primeiro desafio é estabelecer a cultura de grau de importância ao que verdadeiramente é notícia. Em geral, todas as diretorias e respectivos departamentos acreditam que seus produtos e serviços são os supra-sumos dos acontecimentos. No entanto, é preciso dimensionar que, diariamente, muitos produtos e serviços são lançados e apresentados ao mercado de maneira geral. O segredo é revelar ao público aquilo que o torna realmente diferente, único. Também é preciso estabelecer padrões de relacionamento com as mídias dirigidas, pois têm mais facilidade em assimilar o teor da notícia e o grau de interesse para seus públicos.
Da mesma maneira que é preciso fazer a tradução do cotidiano da empresa para o mundo da mídia, também é necessário espelhar a rotina das redações, os critérios de trabalho de cada editoria e respectivos repórteres, assim como as necessidades de cada veículo em si. O tratamento diferenciado para jornais, revistas, rádios, TVs e internet revela o quanto o material disponibilizado poderá ser aproveitado ou não. A linha de contato com repórteres e editores também é fundamental para diminuir a ponte de acesso e esclarecimentos das notícias apresentadas.
Preparar aqueles que serão os porta-vozes da empresa é outra tarefa metódica, pois depois de apresentar um número seletivo de sugestões de matérias é preciso ter alguém que possa dar depoimentos, esclarecer situações e abraçar a tarefa de ser o elemento de ligação e contato entre a empresa e os veículos de comunicação.
O capítulo final é abrir o horizonte da empresa para que também saiba que precisa ser atuante nos momentos de crise. Estar pronta para responder e esclarecer acontecimentos, os quais nem sempre são bons de comentar, mas que é preciso. Afinal, um caso mal interpretado pode gerar situações muito mais calorosas e inadequadas aos negócios da empresa do que atuar com transparência, por mais delicada que seja a situação.

O exemplo de Lula e Obama

Os Estados Unidos passarão pelo seu maior teste nos últimos tempos. Como diz o novo presidente, Barack Obama, é preciso uma nova Constituição com base na remodelação de vida e do entendimento entre todos os americanos. É preciso parar de exportar medo e desconfiança e começar a ventilar a esperança.
Em tempos de crise, ou de momentos difíceis, não é possível baixar guarda e ficar se lamentando. Enfrentar o desafio é a única solução que nos resta. É preciso criar novos modelos para vencer as dificuldades, ampliar os horizontes para ver aquilo que não era visto, desenvolver novas técnicas que permitam atingir o que antes era inatingível.
A comunicação é um precioso ferramental na vanguarda de soluções para os problemas em tempos de crise. É com base no entendimento entre as pessoas, sejam funcionários de uma empresa ou mesmo uma nação, que alcançamos as grandes vitórias, superamos os desafios e impomos uma nova realidade.
A economia global passa por sérias dificuldades. É natural que o Brasil também sofra suas marolas. Porém, cruzar os braços e simplesmente esperar tudo passar, além de ineficaz, é cômodo e perigoso. Empresas que sempre tiveram programas de comunicação pontuais, que nunca se esgueiraram da troca de informações de maneira ampla e transparente, certamente terão menores dificuldades de atravessar tal período. Quem não praticou a lição de casa é hora de correr atrás do prejuízo e por em prática o que ainda não foi realizado.
Deixar os funcionários sem saber exatamente o que está acontecendo com a empresa, simplesmente à mercê dos canais de notícias com informações quase sempre negativas do ponto de vista dos negócios, preservação de empregos, possibilidades futuras, é tão devastador quanto a própria crise. É preciso informar como a empresa está enfrentando os tempos difíceis, como cada um pode contribuir para ajudar no processo, quais são os caminhos que a organização deverá percorrer durante esse trajeto, enfim, situar os tripulantes dessa nave chamada empresa, de como será a viagem durante o período de turbulência.
Criar canais de comunicação rápidos e precisos é um dever das organizações que decidirem ampliar seu potencial para sair mais rapidamente desse cenário econômico difícil. É preciso municiar de tempos em tempo, e até mesmo diariamente, o contingente funcional para que não paire dúvidas, boatos e notícias descabidas sobre os rumos da empresa. Uma equipe bem informada não desvia seu foco de atuação em virtude dos temores difundidos por “panelinhas” mal informadas.
É preciso ampliar as fontes de divulgação, promover a transparência e canalizar todos os esforços para os novos tempos – tempos mais promissores – é o que vem pregando o novo presidente dos Estados Unidos, é o que vem pregando o atual presidente do Brasil. E nisso eles estão muito certos, não é otimismo, é realismo e prática.

O segredo está nos detalhes

Olhar o todo é uma dádiva, ver o que ninguém vê é divino. O segredo dos grandes negócios e da vida como um todo está na maneira como apreciamos os detalhes e aprendemos a lidar com as nuances e diferenças de cada setor.
A comunicação é algo inspirador do ponto de vista que mantém acesa a proposta de aproximar pessoas, promover o entendimento, disseminar conhecimentos e aumentar o desenvolvimento do ser humano em todas as esferas. Dentro da organização empresarial não é diferente. Um grupo de colaboradores só vestirá a camisa com afinco quando estiver cem por cento comprometido com os objetivos da empresa. A base para isso é o entendimento acerca daquilo que é importante para o grupo, do ponto de vista profissional e pessoal. É preciso estar claro que os objetivos empresariais são comuns aos de vida dos grupos funcionais, e que um depende do outro para alcançar suas metas.
O planejamento de comunicação é ferramenta essencial para fazer a ponte entre os grupos funcionais e o planejamento estratégico da organização. Perceber o quanto é importante seguir a cartilha desenhada pelos executivos da empresa é fundamental para o sucesso. É um plano de vôo que não pode ser aplicado com dúvidas, diferenças ou tendências pessoais ao boicote, caso contrário, toda a tripulação sofrerá danos irreversíveis.
A prática da boa comunicação busca o entendimento e a motivação para atitudes pró-ativas dentro da empresa, cujo propósito maior é o ganho para todas as partes, afinal, somente assim a roda do crescimento continuará girando em favor de todos os envolvidos. Os profissionais de comunicação têm uma responsabilidade maior na adequação das ferramentas necessárias à boa prática dos relacionamentos dentro e fora das empresas. É preciso radiografar constantemente todos os setores, entender os anseios e dificuldades de cada departamento, perceber o que motiva cada grupo e ser ousado em propor soluções inovadoras e políticas de comunicação que intensifiquem o diálogo entre todos os grupos.
Neste novo ano que se inicia, temos a responsabilidade de fazer tudo melhor. Mesmo para aqueles que acreditam terem feito o máximo, é importante polir as lentes e olhar o que está ao redor, olhar os detalhes, pois é ali que estará o segredo de que tudo pode ser melhor.

As palavras é que ficam...

No último Komunik do ano, vamos fazer reverência às palavras. São elas que personificam os sentidos e sentimentos mais agudos do ser humano. São elas que dão forma e contexto a uma vastidão de idéias e desejos. São elas que verdadeiramente expressam aquilo que muitas vezes nem sabemos que sentimos.
A comunicação é uma ciência e uma arte muitas vezes graças à palavra. É possível com apenas uma pequena terminologia dar sentido amplo a uma gama de emoções. Com um conjunto de palavras é possível compartilhar sonhos e realidades – I have a dream, disse Martin Luther King, em 18 de agosto de 1963; e quantos sonharam e ainda sonham através dessa conjunção fonética tão bem construída.
O poder das palavras tem o dom conciliador, transformador, pacificador para quem faz bom uso de cada toada, seja dita, escrita ou propagada. A comunicação entre pessoas é bem exercida quando essa conjunção de letrinhas soa no mesmo tom para o emissor e para o receptor.
Um líder, um companheiro, um amigo que dê valor ao uso das palavras terá maior significado ao seu semelhante. Neste final de ano, não deixe de fazer uso dessa “peça mágica”. Diga, repita e frise as coisas boas que tem a dizer; sentimento represado não conduz a nada e tampouco revela o que há de bom dentro de você. No final, palavras são palavras muito mais do que palavras, é o que fica...

Gerenciamento de crises

No final de novembro de 2023, o mundo da inovação e inteligência artificial recebeu com surpresa a decisão do conselho consultivo da OpenAI...