O que se projeta nem sempre é o que se apresenta

Quantas vezes a gente tenta explicar uma determinada situação e a pessoa parece entender, no entanto, percebe-se ao longo do tempo que o entendimento não aconteceu. Isso também acontece quando estamos trabalhando a imagem de uma empresa. Muitas vezes o que projetamos não é o que é percebido.
Ao longo do tempo tenho visto muitos casos em que os executivos de uma determinada organização acreditam piamente que sua empresa é um exemplo de supremacia no mercado de atuação e, por isso mesmo, deve estar acima do bem e do mal. Entretanto, quando consultamos seus clientes, fornecedores e outros formadores de opinião, percebemos que não é lá bem assim. O que fazer em tais momentos? A primeira indicação, é trabalhar com a realidade de fato, ou melhor, com a realidade dos fatos. Não podemos tapar o sol com a peneira. É preciso encarar a situação de frente para tirarmos o melhor proveito dos desafios que se apresentam e propor soluções para tais casos.
Uma empresa que acredita fornecer os melhores produtos, mesmo quando o mercado diz o contrário, pode sofrer um perigoso revés a qualquer momento. A concorrência sempre está à espreita esperando uma oportunidade para mostrar quem é o novo rei do pedaço. Portanto, ter canais preciso para ouvir os clientes e o mercado em geral é uma forma inteligente de conduzir as melhores estratégias e tirar melhor proveito de oportunidades, corrigir problemas e demonstrar interatividade com os usuários de seus produtos e serviços.
Pessoal bem treinado para buscar informações precisas é condição sine qua non para o desenvolvimento de programas de interatividade com o mercado. São esses profissionais que estão no campo de batalha, na linha de frente e, portanto, estão mais capacitados para gerar as informações necessárias para a formatação de estratégias empresariais de sucesso.
Todas as informações coletadas devem ser avaliadas cuidadosamente e tratadas como rico material de trabalho, visto que é a ponte entre a empresa e o futuro dos negócios da organização. Os executivos devem ter mentes abertas para a auto-crítica empresarial, pois somente dessa maneira poderão encontrar as soluções desejadas pelo mercado e atingir os objetivos definidos pelo planejamento estratégico.

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