Falar consigo mesmo
Parece loucura, mas não é! Falar consigo mesmo é talvez a
melhor forma de estruturar a linha de pensamento e atuar diretamente no
comportamento. Pensar antes de agir, já dizia a vovó.
A comunicação intrapessoal – de você com você mesmo – é a
chave mestra do comportamento humano. Se conseguir atingir o ápice do controle
sobre essa simples lógica, será possível antever, reverter e anular
comportamentos que lhe tragam prejuízos de diversas ordens.
As nossas ações são geradas a partir do pensamento, que gera
uma emoção, que gera um comportamento e resulta em ações. Se a partir dessa
estrutura, conseguirmos estabelecer padrões de gerenciamento interno, então,
estaremos no controle da máquina mais poderosa do mundo: o próprio ser.
Tudo parece simples,
mas não existe simplicidade onde não há determinação, dedicação, prática diária
e aferição de resultados. Planejando, atuando, acompanhando e avaliando é
possível estabelecer o crescimento pessoal.
Grupos de trabalhos são mais produtivos quando seus
integrantes são mais estruturados no plano comportamental. Quando cada
integrante conhece a si mesmo melhor, passa também a conhecer seus semelhantes,
e isso gera uma sinergia entre o grupo. Os resultados crescem e aparecem.
Se essa simples equação de comunicação pudesse ser empregada
na base escolar, teríamos, certamente, pessoas e profissionais mais bem
preparados não apenas para lidar com as nuances profissionais, mas também com a
vida em si. Teríamos mais complacência, menos violência, mais altruísmo, menos
individualismo. Pessoas bem preparadas do ponto de vista comportamental são
mais suscetíveis a resolver problemas ao invés de criá-los.
Mas se isso ainda não for possível de ser aplicado no plano
escolar, então, por que não aplicar na educação empresarial? Uma organização
com um time mais bem preparado no plano comportamental terá grandes vantagens
em relação à concorrência e também poderá vislumbrar novos produtos, serviços e
mercados.
Então, será que não vale a pena investir?
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