A fonte da criatividade
O poder da criatividade é algo que nos aproxima dos deuses.
É a verdadeira fonte de renovação. É a maneira de desafiarmos as próprias
limitações. Fazer aquilo que ainda não foi feito, de uma maneira diferente,
criando uma solução.
Na verdade a fonte da criatividade é o próprio homem. É
suplantando os próprios desafios que ele atinge o patamar mais alto, reage à
comodidade e busca novas fórmulas para vencer as próprias limitações. Mas isso
só é possível dentro de um novo cenário no qual ele é o mentor.
Não existe uma profissão ou um estereótipo do ser criativo. Um
engenheiro quando constrói um prédio pode ser tão ou mais audacioso do que
qualquer inventor na consumação de sua obra; um médico pode deixar o quadrado
do cotidiano e buscar novas formas e fórmulas para vencer doenças; um professor
pode contornar os ditames da pedagogia para descobrir novos caminhos de
ensinamento para os alunos. Não há barreiras ou limitações para quem deseja ser
criativos.
O principal ponto é vencer a si mesmo no que diz respeito a
levantar muros cognitivos, criar barreiras imagináveis e tropeçar nas hipóteses
mal formuladas do famoso “não vai dar certo”. O criativo precisa de
desprendimento emocional e racional, precisa se permitir pensar o que ninguém
ainda pensou, olhar as coisas de uma maneira diferente para enxergar aquilo que
ninguém enxergou. Como diz a máxima:
para todo problema existe uma solução. Então é preciso olhar de maneira correta
para ver aquilo que, muitas vezes, está diante dos olhos.
Dizem os poetas que criatividade é inspiração. E o que é a
inspiração senão o estímulo à criação, ao pensamento. E tal estímulo só pode
ser dado ou permitido receber por nós. Então, a verdadeira fonte de criação são
as pessoas.
Buscar tal estímulo para ampliar o nosso campo de visão e de
entendimento é o que verdadeiramente nos faz poderosos. Afinal, comandar uma
máquina tão perfeita e complexa como a mente humana só pode ser um atributo de
um semideus.
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