Cadê a tabelinha da Copa?
Um post no Twitter me chamou a atenção: “Estamos a 25 dias
da Copa do Mundo e não recebi nenhuma tabelinha da Copa, nem da farmácia,
padaria, banco, supermercado ou qualquer comércio. Estou chateado”, lamentava o
incrédulo homem frente a tal disparate comunicacional.
É certo que estamos numa época de comunicação on-line
crescente, tudo hoje tem apelo para as redes sociais; tem pessoas que sem
internet sentem-se asfixiadas como se faltasse o próprio ar que respira. Mas,
venhamos e convenhamos, ainda há muito espaço para a comunicação off-line, há
muitas pessoas que ainda são mais sensíveis a receber um afago comunicacional
em formato de folhetos, revistas, anúncios impressos, tabelinhas da Copa.
Temos o grave defeito em ver o novo sempre como substituto e
não como um complemento. A comunicação por si só tem um espaço que ainda não
dimensionamos para crescimento e interatividade com o público, porém, não
devemos fechar os olhos para aquilo que já deu certo, que inspira confiança e
solicitude na relação com o consumidor.
A internet deve ser estimulada e amplificada ao máximo como
uma estrada da comunicação que ainda deve ter um longo caminho para ser
desbravada, mas nunca devemos esquecer que já existe uma estrada pavimentada e
que pode sempre ser um caminho interessante e seguro para um retorno de boas
lembranças.
Tenho visto muitas empresas investindo pesadamente em
comunicação on-line em busca de atenção de seu público e fidelização de marca;
é correto e deve ser a tendência natural dos próximos anos, mas devemos sempre
ter a manutenção do que vem gerando bons resultados. Toda a comunicação é
valida quando se é eficaz. É desbravar o futuro, semeando o presente, amparado
no passado. O importante é o bom resultado.
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