A diferença é o homem
Tecnologia de primeira, ferramentas cada vez mais
sofisticadas, programas customizados, um arsenal de máquinas e softwares
disponíveis para o mundo ousar e inovar. No entanto, nada supera o poder do
homem em criar, dar nova roupagem ao que parecia imutável. As pessoas são a
diferença que fazem a diferença.
Quando se começa uma ação corporativa, dando prosseguimento
ao que foi planejado, é como se fosse o início de competição de Fórmula 1. Os
melhores técnicos, mecânicos, tecnologia, carro, tudo seria suficiente para
vencer a competição, mas não é. Se não houver um piloto magnânimo para conduzir
o carro como se fosse a extensão do próprio corpo, nada valerá a pena; e os
resultados serão quase sempre pífios.
Muitas vezes se confunde a evolução tecnológica com aquilo
que se faz do uso da tecnologia. É como se colocássemos toda a responsabilidade
pelo sucesso ou fracasso apenas no moderno. As ferramentas são importantes para
dar impulso e expressão ao que o homem pensa, idealiza e pratica, não são
absolutas. A força da conquista não está na máquina, mas no homem.
Quantas novas tecnologias já surgiram e foram bradadas como
a solução para os problemas do mundo, mas que logo foram substituídas por
outras descobertas. Isso porque o homem é inconstante, desafiador de si mesmo,
inovador por excelência. Portanto, sempre em busca de vencer os desafios que
coloca em seu próprio caminho, como se brincasse consigo mesmo para saber até
aonde é capaz de chegar.
As corporações estão cheias de mentes desafiadoras prontas
para serem postas à prova naquilo que o homem tem de mais instigante: os seus
próprios limites. Com certeza, um local de trabalho adequado ao desenvolvimento
da função, disposição de tecnologia e ferramentas de ponta para otimizar ações
do dia a dia, sempre serão bem-vindas. Contudo, jamais estarão no topo da lista
dos responsáveis por grandes realizações. Este sempre será um espaço ocupado
pela mente do homem.
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