A gestão de informação
Em época de Wikileaks e de Edward Snowden, a informação
deixou de ser algo trivial para se tornar elemento de cobiça e o principal
nutriente do poder. Não é apenas a informação que pode ser garimpada na esguia
e sorrateira esquina do mundo cibernético, que resulta em força e poder.
Existem milhares de informações que estão soltas no espaço web, nas páginas de
jornais e revistas, nas telas de tevês e computadores, nas ondas do rádio e dos
smatphones, nas conversas de bares, no transporte coletivo, enfim, em todos os
lugares; são fontes de riquezas para quem souber tirar o melhor proveito.
Uma empresa que hoje trabalha apenas dentro de sua fronteira
corporativa corre o risco de dormir como um Eike Batista bilionário e acordar
como um “simples” milionário. Como diria a vovó: um olho no peixe e o outro no
gato. O mundo dos negócios é implacável. E implacável tem que ser a gestão de
informação.
As corporações têm que preparar suas equipes dentro do plano
técnico, tático e estratégico para lidar e atuar com diferentes cenários e
oportunidades. A inspiração e a inovação clamam por alimentos que deem sustentação
aos seus insights. É preciso dotar cada funcionário de perguntas e respostas
que desafiem seu dia a dia.
Uma empresa que fabrica canetas não pode lamentar a chegada
de um arsenal de computadores, mas deve ampliar seu leque de visão e descobrir
oportunidades para reposicionar seu produto num mercado que, muitas vezes,
ainda não descobriu sua real capacidade. E isto só acontece quando as pessoas
são dotadas de informações precisas e pontuais para ampliar a visão e a riqueza
da mente na exploração de novas possibilidades.
A gestão de informação é muito mais estratégica do que possa
pensar nossa vã filosofia. É a impulsora de novos negócios, não apenas na concepção
de produtos e serviços, mas também e, principalmente, em saber cada vez mais
lidar com o ser humano – a razão de tudo.
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