Quer melhorar a comunicação? Melhore a educação!
Nesta semana assisti a um depoimento do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) pedindo o mesmo aumento de 62%, dado aos políticos, para os professores; mais do que justo. É comum vermos o anseio das pessoas por uma sociedade mais justa, menos violência, melhor qualidade de vida, mais entendimento entre as pessoas, enfim, situações que só podem ser alcançadas com atitudes que influenciem mudanças comportamentais. Tudo isso passa pelo fator Educação.
Sempre defendi que a gestão da comunicação pode levar sociedades a um plano elevado de entendimento com seus pares e consigo mesmo. É através da compreensão das próprias ações que podemos melhor entender o que se passa com os demais, portanto, para ampliar a lente de nosso saber é necessário fortalecer os canais de educação para aperfeiçoar a sociedade como um todo.
Empresas ajustadas às demandas e premissas do presente e do futuro só podem atingir tal patamar através de um grupo coeso e proficiente nas questões vitais para a manutenção das organizações. Profissionais bem preparados é a ponte de ligação entre a empresa e o mercado de consumo, não há outro caminho senão o da melhoria das condições humanas em todas as variáveis. A educação é o fator mais preponderante para se alcançar o mérito desejado por todos empresários. Portanto, dentro de um plano de sustentabilidade nacional, é preciso investir na manutenção da educação. Daí, a proposta do nobre senador não pode ser vista como heresia ou tampouco blasfêmia contra os meios econômicos federais, estaduais, municipais ou empresariais.
É preciso entender que enquanto não houver um compromisso factual e verdadeiro com os princípios da Educação, não teremos uma sociedade justa e moderna, seremos sempre contestadores dos modelos que temos antipatia, sem a menor vocação de construirmos a realidade que desejamos. Por isso, precisamos de uma nova atitude para uma realidade condizente com aquilo que realmente queremos. A responsabilidade não é apenas do governo federal, é para ser dividida entre todos, cada qual com sua parcela de contribuição, sempre pensando: o que já fizemos hoje?
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