Sustentabilidade não é brincadeira


O clima no globo terrestre tem mandado recados cada vez mais pontuais. A sustentabilidade não é um tema para ser tratado como mera frase retórica ou de moda. É preciso que todas as instituições governamentais e privadas, a sociedade em geral, abram os olhos para os níveis de catástrofes que acontecem todos os dias. As geleiras derretendo, inundações em várias partes, nevadas como nunca ocorridas, terremotos, furacões, tempestades cada vez mais frequentes, enfim, ninguém está salvo, nós brasileiros também não escapamos da tragédia.
Entretanto, quando recebemos as notícias sobre os últimos acontecimentos na Natureza, não há efetivamente nenhuma ação mais concreta com relação às práticas de sustentabilidade que arrefeçam tais eventos nos próximos anos e décadas. Ao contrário, tudo parece ser visto de forma natural, como se o próprio planeta fosse dar conta do que vem acontecendo com o meio ambiente.
A responsabilidade tem que ser entendida e partilhada entre todos. Não é possível viver na Terra de maneira irresponsável, como se tudo fosse atribuição dos outros, sem comprometimento com a salvaguarda do meio ambiente, das condições de preservação da biosfera, com a manutenção da camada de ozônio, com a redução imediata da emissão de CO, com a redução drástica do desmatamento, com o estímulo à utilização de combustível renovável, a criação de novas fontes de energia, programas permanentes de educação ambiental nas escolas e empresas, campanhas educacionais nas mídias, enfim, uma série de ações que nos tirem do estágio atual de gravidade máxima para a zona de perigo, senão não teremos muito o quê fazer.
Hoje já não é permitido dizer que não sabemos exatamente o que está acontecendo. É possível saber de tudo, em todos os lugares em real time, via internet e outras fontes de informação; é possível enviar um e-mail e cobrar nossos representantes políticos; é possível lançarmos campanhas em mídias sociais; divulgarmos ações predadoras do meio ambiente; estimular ações de preservação ambiental; compartilhar informações; esclarecer dúvidas; questionar; sugerir; inovar. Estamos diante de um tempo em que temos tudo para fazer diferente, fazendo a diferença. É através das ações particulares que poderemos criar uma malha protetora do planeta, sem devaneios, mas com determinação e práticas que tragam resultados concretos para todos.


Comentários

Cristina Müller disse…
O importante é fazer a nossa parte todos os dias.
Parabéns pelo texto, que nos faz refletir sobre o tema!

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