quinta-feira, 28 de julho de 2011

A comunicação com nosso “eu”


Sócrates no Pensatório, estudando os Céus,
enquanto seus discípulos estudam o Hades
Na busca da excelência nos relacionamentos, na vida profissional e pessoal, temos nos deparado com inúmeros desafios, principalmente na condução do próprio comportamento frente aos diferentes estados emocionais que experimentamos no dia a dia. Para lidar com as nuances emocionais é preciso uma boa dose de comunicação intrapessoal (consigo mesmo) para modificar hábitos e costumes que deflagram estados emocionais destrutivos e temperamentos equivocados na hora de estabelecer comunicação com o próximo.
Conheça-te a ti mesmo, frase muito citada pelo filósofo Sócrates, é um aforismo grego inscrito nos pórticos do Oráculo de Delfos. Traz a mensagem maior da descoberta do homem pelo próprio homem. Olhar para dentro de si mesmo é a fórmula mágica para ver o mundo sob um prisma mais positivo. E dentro desse processo de autoanálise, o profissional de comunicação tem que aprender a lidar com as ferramentas, técnicas e ciências disponíveis para refratar comportamentos negativos e indesejáveis.
Então por que não fazer o devido uso dos conhecimentos disponíveis para melhorar nossa comunicação intrapessoal e, automaticamente, aperfeiçoar o nosso relacionamento com o mundo? Conhecimento sem ação não gera solução. Portanto, não adianta ler bibliotecas inteiras, ter MBAs, pós-graduação, doutorado e outros títulos se não tiver a pedra fundamental, a base de tudo, o alicerce mais importante. E para quem acha pouco, basta pensar que é manco trabalhar a comunicação como uma questão maior sem levar em conta o desenvolvimento pessoal e das equipes de toda a corporação. O intercâmbio com os profissionais de Recursos Humanos é obrigatório e salutar para o bem das organizações e um futuro mais competitivo por parte de nossas empresas. Sem contar o fortalecimento da cidadania e do país.


sábado, 16 de julho de 2011

"Um momento, vou estar transferindo o senhor!"


Ligo para pedir informações ou reclamar, e antes que consiga pronunciar três palavras... “um momento, vou estar transferindo o senhor”. Neste tal momento, não tem um ser neste planeta que não se vê invadido pelo pecado da ira. Espírito de Dalai Lama à parte, a verdade é que este é um problema recorrente e comum à maioria dos serviços de telemarketing prestados pelos nossos caros fornecedores.
Mas se este é um problema antigo, então por que não resolvê-lo? Eu fico ainda mais perplexo porque é uma atribuição que deveria recair nos ombros de nós, profissionais de comunicação, pois os resultados dos ruídos provocados por tais desentendimentos refletem diretamente na imagem da empresa, no valor da marca, na qualidade de produtos e serviços, nas vendas, no resultado final de lucros e perdas. Entretanto, tudo passa ano após ano como se nada estivesse acontecendo.
A boa comunicação se faz com gente preparada, ferramentas adequadas e estratégias pontuais. Se existe um grupo de telemarketing voltado à prestação de serviços ao grande público, tais profissionais devem ser treinados de acordo com a expectativa de atendimento esperada pelos consumidores – eis a janela para a expertise de recursos humanos; a tecnologia utilizada para dar os primeiros atendimentos deve estar adequada à expectativa dos consumidores; as estratégias de comunicação devem ser planejadas para atender à expectativa dos consumidores. O resto é balela!
Não adianta gastar fábulas em equipamentos de última geração, como se tais investimentos por si cobrissem os defeitos e ônus de um atendimento precário. É preciso sim investir no aperfeiçoamento e treinamento para que entendam as necessidades de quem está do outro lado da linha, do que está em jogo emocionalmente, do objetivo de dar um bom atendimento, fazer jus ao valor de marca da empresa e sabedor de que, naquele instante, o atendente é a empresa – olha a responsabilidade!
Os instrumentais e as maneiras mais adequadas de fazer com que tudo ocorra a contento é uma fórmula secundária, complementar, que uma competente área de TI em parceria com profissionais de comunicação poderá maximizar o uso de ferramentas para atender às expectativas do consumidor.
Neste momento, chego a ouvir os “criadores de obstáculos profissionais”, dizendo: “não é bem assim!”. Mas eu digo: é bem assim mesmo! É preciso determinação, planejamento, entendimento do ser humano, simplicidade. É assim que se faz a boa comunicação. Ou vamos ficar sendo transferidos até quando?

domingo, 3 de julho de 2011

Marketing esportivo ao alcance de todos


Quantos milhões é preciso para investir numa ação de marketing esportivo? Talvez seja essa a primeira pergunta que vem à mente de quem deseja participar do glamouroso mundo dos esportes. Pois saibam que é possível ter uma fatia do mercado com pouco ou razoável investimento, desde que se adotem estratégias ousadas e oportunas.
Numa primeira fotografia, a maioria vê os clubes de primeira divisão do futebol brasileiro como a menina dos olhos. É fato que as oportunidades de mídia, fortalecimento institucional, projeção de ações de marketing e promoção são traduzidas em realidade mais facilmente num mercado já estruturado, pronto para ser explorado. Por isso mesmo, os volumes de investimentos também acompanham tal realidade. Mas é possível uma empresa de pequeno ou médio porte participar de ações pontuais e ganhar uma bela fatia de market share, com uma boa dose de ousadia, visão de mercado e senso de oportunidade associado a um investimento criterioso. São muitas as oportunidades que surgem não apenas no mercado do futebol, mas também de outros esportes que têm bom índice de penetração e aceitação perante comunidades específicas. Por isso, o basquete de rua, o tênis, o boxe, o skate e diversas modalidades devem ser vistas com carinho na hora de destinar verbas de marketing para a consolidação de um programa de comunicação com o mercado.
Mais do que apenas fazer frente ao posicionamento de mídia, é importante que a empresa saiba realizar a leitura da oportunidade de se mandar mensagens para o mercado a fim de estabelecer uma comunicação correta. Investir num esporte de boa aceitação pela comunidade, município ou cidade pode render ganhos de cumplicidade entre a marca e os consumidores. Abrir oportunidades para que uma associação, clube de pequeno ou médio porte possa agregar um novo status ao histórico da entidade, é o passaporte para se perpetuar na mente, no coração e no espírito dos formadores de opinião e consumidores em geral – é o chamado Marketing 3.0.
Por que não abrilhantar uma ação promocional de vendas com um investimento casado ao marketing esportivo? É uma forma madura de agregar valor cognitivo a uma ação de comunicação da organização. Os frutos colhidos serão mais do que momentâneos, serão duradouros. Uma empresa imobiliária ao associar um grande lançamento a um evento esportivo local gera um clima de simpatia junto aos moradores, à mídia regional, aos prospects interessados em investimentos, entre outros. Portanto, existe um leque infindável de oportunidades para desfrutar das oportunidades do marketing esportivo, basta estar antenado e pronto para ousar. Afinal, barco parado não chega a nenhum lugar; navegar é preciso.

Gerenciamento de crises

No final de novembro de 2023, o mundo da inovação e inteligência artificial recebeu com surpresa a decisão do conselho consultivo da OpenAI...