quinta-feira, 8 de outubro de 2020
quinta-feira, 3 de setembro de 2020
A importância da comunicação interna para os negócios
Imagine a cena: você como capitão em alto-mar, o navio em noite sombria rumo à colisão com um iceberg. Então, você entoa a ordem para que desviem a rota à estibordo, a fim de evitar o choque. Por sua vez, o Imediato recebe a ordem como bombordo. Estibordo, bombordo, estibordo, bombordo... os marinheiros em volta sem saber o que seguir. A colisão é inevitável. Numa empresa, a regra é a mesma: quando não existe uma comunicação eficaz, o resultado é sempre catastrófico.
Uma empresa precisa de um planejamento estratégico tal qual uma carta de navegação; ela dirá de onde estamos partindo, por onde navegaremos e onde queremos chegar. Sem isso, estamos ao bel-prazer das ondas, tempestades e contratempos inerentes a qualquer viagem. E a comunicação tem papel fundamental na sustentação desse planejamento, criando pontes entre pessoas, departamentos e setores vitais para o bom desempenho das tarefas, cumprimento de metas e alcance de objetivos. É a comunicação que estreita a relação entre líderes e comandados e estabelece um relacionamento maduro e propositivo.
Mas a importância da comunicação interna não registra ganhos apenas no ambiente interno. O atendimento, por exemplo, vital à prática de bons negócios e consolidação das relações externas, é construído a partir da gestão de recursos humanos internamente. Sem uma equipe madura, proativa, perceptiva e ajustada aos modelos de negócios presentes e futuros, não iremos longe na caminhada rumo ao crescimento e desenvolvimento organizacional. Os líderes devem ter como prioridade o desenvolvimento e a preparação de suas equipes para atender à demanda que bate à porta, especialmente hoje, em tempos de pandemia.
No Brasil, estamos diante de uma nova realidade que já era percebida, agora oficialmente declarada: entramos em recessão. Com a queda do PIB em 9,7%, temos novos desafios a frente, como bem conceitua o vice-presidente da Fiesp e presidente da Abiplast, José Ricardo Roriz Coelho: “A grande questão agora é o que vem pela frente, em um cenário com governo, empresas e famílias endividados, além do altíssimo número de desempregados. Há ainda a desorganização das cadeias produtivas, por causa do aumento de preços de matérias-primas referenciadas em dólar – matérias-primas que estão em falta para a maioria do setor industrial”. Surfando nas palavras do executivo, como não ter o foco voltado para a manutenção da comunicação interna se são justamente essas equipes as responsáveis por nos fazer transpor esse ambiente adverso? Ou seja, é hora de injetar combustível nessa área para acelerar o navio rumo ao alto-mar e distante de icebergs.
O contínuo compromisso do desenvolvimento organizacional é plataforma constante daquelas empresas que desejam superar obstáculos e promover um ambiente de inovações para antever as necessidades do mercado. O líder deve saber conduzir os negócios navegando no mar de tendências e não lutando contra ondas reais e imutáveis. É nesse ambiente que vai superar adversidades, contrapor vicissitudes do mercado, ditar novos rumos aos negócios e atingir o objetivo delineado. Como diria Confúcio: “Você não pode mudar o vento, mas pode ajustar as velas do barco para chegar onde quer.
domingo, 16 de agosto de 2020
A força do bom atendimento movimenta milhões
foto: by Pixabay |
O tempo passa, novas tecnologias surgem, teorias de marketing e técnicas de vendas se avolumam, mas o que continua o mesmo é a importância do bom atendimento.
Um largo sorriso, a cordialidade, boa disposição para tirar dúvidas já foram os cartões de boas-vindas de muitos estabelecimentos. Hoje, tudo mudou com a propulsão da internet, as redes sociais e o arsenal de aplicativos. As pessoas querem comodidade para escolher o que desejam comprar, para buscar informações, estabelecer comunicação com empresas e marcas, cotar produtos, efetivar compras, manter relacionamento pós-venda, dar opiniões e se fazer ouvir.
A tecnologia pode amparar todas as situações acima descritas, no entanto, não dá para abrir mão do aparelhamento humano como fator imprescindível para estabelecer o vínculo de comunicação. Pessoas precisam de pessoas em algum momento do relacionamento comercial, seja para dar start ao processo, seja no meio da transação para sanar dúvidas ou dar o impulso necessário à formalização do ato, ou mesmo no final para concretizar a negociação e estabelecer a ponte para futuros contatos.
Diante dessa realidade, é vital termos profissionais cada vez mais preparados para fazer uso dos artefatos comunicacionais e amparados pelos preceitos da inteligência emocional no trato com as pessoas. Sempre lembrando que empatia é vital para estabelecer a verdadeira comunicação.
Isto posto, voltamos ao campo da internet, lembrando que metade da população mundial está presente nas redes sociais. Segundo o relatório da Statista, são cerca de 3,8 bilhões de pessoas cadastradas em alguma rede social. Tal número é a prova de que empresas devem investir em estratégias de marketing e comunicação nas redes sociais para garantir sua participação de mercado, estabelecer diretrizes comunicacionais para amparar ações, criar elos de relacionamento com seus públicos e se fazer presente onde o povo está.
Outro dado interessante é apontado pela GlobalWebIndex: mundialmente, as pessoas gastam cerca de 150 minutos por dia nas redes sociais. No Brasil, o tempo é maior, 3h45 por dia conectados. Já é comum, principalmente entre os mais jovens, ter acesso simultâneo a diversas plataformas mesmo enquanto se vê TV, assiste uma palestra, participa de um evento.
Dentro dessa nova ordem é fácil deduzir que a empresa precisa encontrar seu espaço para não ficar no vazio. Achar a estratégia perfeita para estabelecer seu vínculo de relacionamento com os públicos que lhe são importantes é uma tarefa contínua e árdua, porém, necessária. Não dá mais para deixar tão importante desafio nas mãos “do estagiário”; é preciso uma leitura executiva sob a demanda, as estratégias, o posicionamento, as ações e aferições daquilo que está sendo praticado pela empresa.
Ressalto, o que parece óbvio nem sempre é percebido em sua essência. Senão, teríamos menos conflitos nas redes sociais e exemplos do que não fazer para desagradar seu público, como vemos todos os dias. É preciso definir políticas e práticas de comunicação para reger as ações diárias do que será dito em seus conteúdos distribuídos em formatos de posts. Com isso, é possível reduzir o campo de ruído comunicacional, evitando dissabores e traumas para a empresa, marca e produtos.
O bom atendimento é um conjunto de ações, seja pessoalmente ou digitalmente, com o objetivo único de satisfazer o público de cada empresa. Criar um ambiente de comunhão é salutar para o futuro dos negócios. O cliente quando aciona ou questiona uma situação, sempre espera ser ouvido. Esse é o principal fundamento da comunicação e do relacionamento entre as partes. Portanto, é isso que deve estar presente em toda a estratégia e práticas realizadas pela organização. Lembre-se: um cliente bem atendido é um propagador de sua marca e um problema a menos em sua história empresarial. E isso não tem preço.
terça-feira, 4 de agosto de 2020
A evolução da comunicação (Porque o mundo não é mais o mesmo)
Foto: Gerd Altmann by Pixabay
Hoje produzimos em dois dias a mesma quantidade de dados que a humanidade levou séculos para criar. Uma infinidade de dados está solta no espaço cibernético tal qual pepitas de ouro em um garimpo. É um céu cheio de estrelas pronto para ser desbravado.
Diante dessa realidade o que você faz? Senta e olha? Aposta na sua expertise e anos de experiência para lidar com os desafios? Ou se cerca de todas as informações, análises, ponderações e dados para tomar decisões de maneira mais assertiva possível?
O desafio é como ter mais previsibilidade, tomar decisões mais ágeis e inteligentes, como saber ler de maneira apurada todos os dados dispostos no universo web e convertê-los em matéria-prima para a tomada de decisões?
Como diriam os filósofos, as perguntas são mais importantes do que as respostas. Só encontramos o caminho certo quando fazemos as perguntas certas. Diante desse cenário, é preciso ter ferramentas e profissionais preparados para absorver os dados através de big data, business analytics, inteligência artificial, data mining.
A decisão que você precisa tomar hoje vai determinar o futuro: para onde sua empresa deve caminhar? Eu desejo usar armas do passado para as batalhas do futuro? Onde quero estar daqui 10 anos? Como quero estar daqui 10 anos? É preciso salientar que toda transformação desejada não acontece com uma liderança de braços cruzados. É preciso arregaçar as mangas e partir para o enfrentamento. Os desafios de um novo mercado já estão postos à mesa, é preciso se aventurar nesse universo de dados e encontrar seu espaço antes que sua concorrência o faça.
Mas afinal, o que são todos esses dados, essas informações soltas no ciberespaço? Trata-se de caminhos que a marca deve percorrer para alcançar e conquistar a mente e o coração do cliente. São pequenos pontos que você deve ligar um a um para chegar ao objetivo final, à realização de sua missão. O complexo ferramental comunicacional de dados é o que vai conduzi-lo ao posto de primeiro colocado nessa corrida diária.
Outro ponto importante na seleção de dados é a própria identidade de cada empresa, propósitos, missão. Portanto, deve ter seu jeito peculiar de galgar espaços, atingir metas, ocupar lugar na mente e no coração do consumidor. É preciso ter uma leitura diferenciada do emaranhado de dados soltos no ciberespaço. Ninguém é igual a ninguém e nem as empresas o são.
Quando fazemos o garimpo de dados, criamos um mapa de ações para um roteiro que devemos cumprir à risca se quisermos atingir metas e objetivos previstos no planejamento estratégico. É essa seleção de dados que fortalecerá a estratégia comunicacional da empresa para chegar até o cliente e consolidar sua posição no mercado consumidor.
O desafio é saber coletar os dados, fazer a seleção do que precisa e convertê-los em matéria-prima comunicacional para a consolidação dos negócios, compatibilização de cultura e valores, senso de pertencimento grupal, consumo seletivo de produtos e serviços. Através dos chamados algoritmos inteligentes é possível entender melhor o próprio negócio, antecipar tendências de mercado, criar cenários e gerar insights.
O futuro já está presente. A pandemia acelerou processos e impulsionou a prática naquilo que antes eram meros testes e teorias. Muitas empresas entenderam rapidamente o recado e estão fazendo a lição de casa para se manter competitiva no mercado e, mais do que isso, expandir seus horizontes rumo ao amanhã, que já é hoje.
terça-feira, 21 de julho de 2020
Endormarketing fortalece a empresa
foto: Mohamed Hassan by Pixabay |
quarta-feira, 8 de julho de 2020
O atendimento é a chave para a retomada
Imagem by Pixabay |
segunda-feira, 8 de junho de 2020
Empatia comunicacional: a gestão de talentos e o sucesso organizacional
Gerenciamento de crises
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